O retrato da cena do cotidiano infantil, de uma brincadeira simples, e da lúdica mistura com o elemento palhaço me mostrou, mesmo com a melancolia das cores mais apagadas diferindo do colorido do circo, a meninice possível em qualquer lugar, mesmo com o cenário tão vazio de qualquer outro atrativo exceto os balões ao lado da gangorra.
Mesmo com o rosto do palhacinho que sobe, entre abatido e indiferente, a posição de braços abertos mostra a felicidade, uma renúncia, uma vontade de liberdade, já o palhacinho do chão parece mais apegado ao brinquedo, como se o chão o limitasse, ainda assim ele observa o que sobe como se esperasse sua vez, e de fato, pode ser que espere!
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