Blog da turma de Laboratório de história II da Unicamp, ministrada pela Prof. Dra. Cristina Meneguello
domingo, 23 de outubro de 2011
Benjamin na quinta
sábado, 22 de outubro de 2011
INDICAÇÕES PARA O TRABALHO FINAL
Trabalho final:
(a ser entregue em 24 de novembro)
O trabalho final será realizado com base em uma fotografia de família. Deve-se escolher uma foto dentre várias (um recorte em uma série). A foto deve ter sido tirada antes mesmo de vocês nascerem, ou então quando vocês eram ainda bebês e não tinham consciência de que a foto estava sendo tirada.
O trabalho divide-se em três partes:
1ª parte: fotografia como objeto
- Descrição física da fotografia escolhida.
Dimensões da foto, papel usado, máquina fotográfica utilizada, estado de conservação (se está amarelada, amassada, desbotada, se tem rasgos ou marcas etc.), se é colorida ou preta e branca etc.
2ª parte: Studium
- Narração da fotografia escolhida. Fingindo que o leitor de seu trabalho final não pode enxergar a imagem, descrever a cena: quem está sendo fotografado (personagens), o que estão fazendo, como estão vestidos, seus gestos.
Além disso, deve-se narrar quem tirou a foto, por que tirou, onde tirou, o que estavam fazendo os referentes da foto (por exemplo se era um data comemorativa) etc.
- Para estas informações deve ser feito um trabalho de "história oral", de conversa com familiares, para obter as informações sobre a foto.
- Pode-se trabalhar com fotos espontâneas, ou então posadas propositalmente (por exemplo, para um casamento). As espontâneas costumam “render mais”. Procurem uma foto que fuja do glamour (é desejável que não seja foto alterada posteriormente, ou perfeita demais).
3ª parte: Em busca do Punctum
- Escrever sobre o que lhe toca na foto. Qual o detalhe da foto que punge? Toda foto tem uma história, e é sobre essa história e sobre sua escolha que vocês devem discorrer aqui.
- É uma parte mais pessoal, onde pode-se descrever sensações, os motivos de escolha da foto dentre outras, as impressões que ela suscita.
Importante: Incluir uma cópia da foto no trabalho. Por favor não inclua o original.
O trabalho pode ser digitado ou escrito a mão.
Não há número de páginas pré-determinado.
Bom trabalho a todos.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Cristiano Mascaro.
Cristiano Alckmin Mascaro (Catanduva SP 1944). Fotógrafo, arquiteto e professor. Formado em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP, é um dos mais importantes fotógrafos da capital paulista e de sua arquitetura, que documenta sistematicamente há mais de duas décadas.
Quintais, muros baixos, calçadas acidentadas, árvores, carros estacionados, rua asfaltada e de paralelepípedo; não há nada magistral na imagem, ela é simples, porém, contém uma profundidade estética e um silêncio imaginativo. Outro detalhe da imagem se dá pelo alinhamento que a ela possui. Os carros estão enfileirados, bem como as árvores, os muros e o asfalto - todos os elementos da foto são paralelos, a partir da guia da calçada (que se vê horizontal).
Festival Hercule Florence
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Festim Diabólico
Olá pessoal!
Seguindo o tema de nossa última aula, eu queria mostrar um filme bastante famoso, mas que mostra o uso das câmeras e cortes na filmagem de um modo peculiar.
O filme se chama "Festim Diabólico" de Alfred Hitchcock. Foi filmado em 1948 e o diretor quis fazer algo ousado e radical na época: uso do tempo real no cinema. A história é baseada em uma peça de teatro e foi feito o filme dessa forma. Basicamente um único cenário onde não há cortes nas cenas. A câmera acompanha as pessoas andando pela sala sempre no mesmo ângulo. Os únicos cortes que aparecem são devidos a uma limitação técnica daquele período. Os rolos de filmes só conseguiam filmar 10 minutos.
Para driblar isso, Hitchcock faz os cortes no momento em que fica escuro na frente da câmera. Assim, ele geralmente foca nas costas de alguém, ou na parede, ou em algum outro lugar, para corta a cena. Entretanto, o tempo não se perde, pois as cenas foram construídas de forma que o público não perceba os cortes e não perca a linha do tempo.
Assim diz Hitchcock:
“A peça teatral desenrolava-se ao mesmo tempo que a ação; esta era contínua, desde o levantar até o baixar do pano. Eu fiz a mim mesmo a seguinte pergunta: como posso rodá-lo de maneira semelhante? A resposta era evidente: a técnica do filme seria igualmente contínua e não haveria nenhuma interrupção no decorrer de uma história que começa às 19:30 e termina às 21:45. Então ocorreu-me a ideia louca de fazer um filme que constasse de um único plano. Atualmente, quando penso nisso me dou conta de que era completamente estúpido, porque rompia com as minhas traições e renegava as minhas teorias sobre a fragmentação do filme e as possibilidades da montagem para contar visualmente uma história”.
Segue uma cena onde podemos ver que em 3:30 temos o corte; mas em nenhum momento a câmera sai do ângulo, sempre acompanhando as pessoas.
Um outro olhar sobre o 11 de setembro

Em setembro deste ano, no jornal The Guardian, um artigo trouxe de novo à baila a controversa foto de Thomas Hoepker sobre jovens aparentemente conversando tranquilamente enquanto milhares de pessoas morriam nas Torres Gêmeas em Nova York. Oculta por muitos anos, por decisão do fotógrafo, e apenas divulgada muitos anos depois do 11 de setembro (que já completou uma década), o debate sobre a imagem oscilou entre os comentários gerais da falta de consciência dos jovens americanos aos protestos dos fotografados, que disseram que estavam conversando para superar o estado de choque em que se encontravam e que foram fotografados sem permissão.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Marc Ferrez, o fotográfo do Brasil.










quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Fotógrafos: Robert Capa. Por Danilo Pagoto e Felipe Cerejo

Essa foto, tirada por Robert Capa durante a Guerra Civil Espanhola, ficou conhecida como " A morte de um soldado legalista", pois retrara o momento exato em que o soldado é alvejado pelo tiro que lhe roubou a vida. A imagem impressiona principalmente por dois fatores: Os incríveis senso de oporunidade e velocidade apresentados pelo fotógrafo, que conseguiu captar o instante exato do tiro fatal, e a sensação de impotência e fragilidade que nos segue enquanto seres humanos. Pois naquele instante captado pelo obturador, o homem ainda vive, mas todos nós sabemos que no segundo seguinte aquele soldado já estaria morto, e que ele poderia ter sido só mais uma baixa entre as inúmeras da guerra, se não tivesse sido imortalizado pela foto, mesmo que ela retratasse seu último suspiro...
Momento Decisivo

"Paulicéia Desvairada"

- Essa foto encontra-se no arquivo público do estado de São Paulo
O fotógrafo suíço-brasileiro Guilherme Gaensly (Wilhelm Gänsly) foi um dos grandes fotógrafos de cartões-postais da cidade de São Paulo no começo do século XX. A imagem que escolhemos retrata a Rua XV de Novembro, cuja história remete ao século XVII e que liga dois pontos históricos da cidade de São Paulo: o Pátio do Colégio e o Largo de São Bento.
A primeira coisa que percebemos na foto foi a vestimenta de todos os presentes, homens vestidos de terno, gravata e chapéu, as poucas mulheres abusam de vestidos volumosos e usam também chapéus. O aspecto inicial a ressaltar sobre as roupas é o obvio ululante: todos, mesmo que com alguns detalhes diferentes, se parecem. Essas igualdades da moda provem de uma imposição muito forte da aristocracia do século XIX que permanecia até a data da foto, portanto, é extremamente difícil segregar as diferentes classes sociais pelas roupas. Os dias de hoje são coloridos por diferentes formas de expressão individual, a maneira de como cada um se veste é uma forma individual e única da sua personalidade. Essa liberdade é linda, mas com ela se agrava um problema forte da sociedade; o julgar pela aparência, julga-se o livro pela capa, ou melhor, pela marca da roupa, pela maneira que a pessoa usa certas roupas, até consegue-se determinar a classe social e qual é o gosto da pessoa para muitas coisas.
Outro aspecto que prende nosso olhar é a arquitetura. Já nessa foto, podemos perceber que a maioria das construções presentes na foto são voltadas ao comércio e aos serviços. O único letreiro que podemos distinguir é o de uma relojoaria. É interessante perceber, ainda, que diversas construções da rua tiveram sua arquitetura preservada, e podem ser vistas ainda hoje (como se vê na 2ª foto).
Em último lugar, percebemos na rua retratada uma mudança de caráter mais prático, em decorrência das demandas de uma metrópole em crescimento. Na foto de Gaensly podemos perceber elementos relacionados ao transporte: uma carruagem e os trilhos de um bonde elétrico. Hoje essa rua se encontra totalmente pavimentada, destinada apenas ao transito de pedestres, o que reforça a visão da rua XV de novembro ao comércio, afinal, hoje ela é sede de diversos estabelecimentos como teatros, comércios e bancos (lá se localiza, até hoje, a sede da Bolsa de Valores de São Paulo, BOVESPA).

Vitor Martins & Matheus Fernando Pirolo
Rua Direita - Militão Augusto de Azevedo

Álbum: Cidade de São Paulo (1862-1863)
Título da fotografia: Rua Direita
Autoria: Militão Augusto de Azevedo
Local: São Paulo - SP
Data: 1860.
Dimensão: 14,5 X 21cm
Local: Acervo digital da Biblioteca Mário de Andrade
Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/tesouros_da_cidade/index.php?p=1096 (É necessário instalar um plugin, que permite o acesso a todo acervo virtual da Bbiblioteca Mário de Andrade)
Militão Augusto de Azevedo (1837-1905) fotografou a cidade de São Paulo, no final do século XIX, a partir de diversos ângulos, o que ficou registrado principalmente no Álbum comparativo da cidade de São Paulo, onde podemos observar o mesmo lugar por meio de diferentes enquadramentos, o que fez com que suas fotografias se tornassem importantes documentos históricos.
Na fotografia acima, o que mais chama atenção é a surpresa que temos ao olhar para ela: nos deparamos com uma São Paulo que não conhecemos, mas que existe em nosso imaginário. Essa fotografia mostra que de fato aquela São Paulo existiu, mas muito mais do que isso: é uma outra São Paulo - uma cidade sem trânsito (não vemos carros), sem os prédios que cobrem quase por completo a vista e pouco movimentada (ao menos em relação à situação atual), por exemplo.
Portanto, é o deslocamento temporal que nos surpreende, que nos causa estranhamento - uma única cena da cidade de São Paulo imobilizada, obstruída, interrompida pelo fotógrafo e registrada pela fotografia.
Assim, temos aqui uma presença-ausência, para relembrar Barthes: uma São Paulo que já existiu, mas que se modificou e não existe mais; por outro lado, essa São Paulo do século XIX ainda "existe", visto que se encontra imortalizada pela fotografia de Militão.
Julia Kumpera e Ana Luiza Fazolli
Sebastião Salgado

Decerto há particularidades sócio-históricas que o fotógrafo (Operator) pretendia captar e que permitem ao observador (Spectator) estabelecer uma relação entre a fotografia e o contexto em que foi produzida. Embora seja essencial dispor de profundo conhecimento sobre o contexto histórico retratado para fazer uma análise historiográfica ou sociológica, não é preciso tanto para se sentir atraído por essa imagem; a multidão registrada parece tragar o observador para a fotografia.
O mais curioso é que, num cenário onde apenas as placas da estação não têm movimento aparente, há uma mulher no canto inferior esquerdo que se locomove em ritmo diferente ao dos demais transeuntes; nota-se que sua figura é bem mais nítida que a dos outros indivíduos. Esse detalhe que punge – esse punctum, citando Barthes novamente – suscitou-nos uma, digamos, “meta-análise”. A imagem poderia ter sido feito numa estação de metrô em São Paulo ou em outra metrópole brasileira qualquer; será então que nós, nessa movimentada vida contemporânea, observamos com atenção o mundo ao redor? Ou vivemos todos apressados como a multidão de migrantes indianos, a nada prestando atenção? E ao observarmos as fotografias desse blog? Olhamo-nas com o olhar analítico de um historiador e a calma da senhora da foto ou com a pressa do internauta que tem mais uma dezena de blogs para ler?
Guido Santos e Natália Barbarini
Dorothea Lange

(Child and her Mother, Wapato Yakima Valley, Washington)
A imagem da menina na cerca nos transmitiu muitas emoções, como também um movimento: a menina corre até a cerca e, sua mãe a observa, tentando entender o que sua filha pretende fazer ou olhar. A feição de seu rosto (da menina) expressa um desejo de fuga, como ao mesmo tempo, uma grande desilusão e desamparo. Talvez, além da cerca, existisse outro lugar, mas a cerca a impede, como também a ampara, de uma realidade, na qual não pôde fugir. O rosto da menina, em nossa interpretação, é o ponto da foto em que nosso olhar se volta várias vezes (punctum). As imagens capturadas por Lange são imagens fortes e podem ser usadas pelos historiadores como fonte, em pesquisas sobre o período da grande depressão de 1930, nos EUA.

Em contrapartida achamos interessante também mostrar essa outra foto da mesma fotografa que, a nosso ver, quebra um pouco da dureza vista na maioria de suas imagens sobre a grande depressão norte americana. Ao contrário da foto anterior essa imagem possui uma leveza na expressão da criança; seu olhar é sonhador e seu sorriso é calmo. Aparenta ter se jogado na grama em uma tarde de sol observando o céu, sem impasses, sem nenhuma angústia sobre a vida naquele momento. Ao nosso ver o punctum está nos olhos dela, visualizando a imensidão do céu...
Achamos incrível como a fotografa Dorothea Lange consegue transmitir tantos sentimentos com as suas fotos, impossível olhar uma e não querer ver o que mais a fotografa apreendeu com sua câmara. Fotos de imigrantes, sem tetos, crianças, famílias e multidões e a mais famosa “Mãe imigrante” é considerada um marco sobre a Grande Depressão dos EUA, mas essa deixamos para os interessados pesquisarem no google!!!
Félix Nadar

Hildegard Rosenthal
Procuramos no Google Maps como é a rua hoje, e achamos o ponto onde ficava essa barraca de frutas no Street View:
Hans Gunter Flieg

André Kertèsz

Autor: André Kertèsz
André Kertèsz era um fotógrafo húngaro, naturalizado norte-americano. Nasceu em 1894 em Budapeste e faleceu em 1985, em Nova Iorque. Nos anos 20 mudou- se para Paris, onde se estabeleceu como fotógrafo. Já em Nova Iorque, trabalho para as revistas Vogue e Haper's Bazaar. Sua obra situa- se entre a reportagem e a pesquisa espacial.
Escolhemos essa fotografia pela impressão que o jogo de luzes nos causa: a de que toda a rua está inundada como se fosse um imenso lago e que ele está transbordando e molhando a calçada onde um pedestre solitário caminha com um guarda chuva. Mas logo nosso olhar nos mostra o automóvel bem no canto da foto, nos revelando que não se trata de uma inundação, apenas de uma rua comum num dia muito chuvoso.
Esse cenário transmite a quem olha um sentimento de melancolia e solidão, ao mesmo tempo que brinca com o espaço e com as luzes, confundindo o olhar (afinal, se trata de uma rua, mas que poderia ser classificada como um lago sem a presença de certos elementos).
Ana Lidia e Rosane
Execução

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Fotógrafo: Eddie Adams (1933 – 2004)
Eddie Adams foi um grande fotojornalista que se notabilizou por trabalhar em guerras. A foto escolhida, inclusive, lhe rendeu um prêmio Pulitzer.
Numa analogia com as reflexões levadas a cabo por Roland Barthes em “A câmara clara” , pode-se destacar na imagem a visível presença da morte . Tal presença está em evidência em três níveis : na lente do fotógrafo ao “prender” a imagem para sempre no papel ; a morte do vietcong alvejado pela arma ; e por fim a morte do próprio general retratado , dado que a veiculação da imagem permitiu sua identificação em um momento posterior , quando o vietnã do Norte tomou o Sul , executando os antigos líderes pró- Estados Unidos.
Outro ponto que merece destaque é o local onde se deu a execução. Olhando a imagem notamos que tudo ocorreu no “meio da rua”, ou seja, em um local com grande visibilidade e trânsito de pessoas (inclusive notamos algumas ao fundo da imagem). Isso pode fazer surgir algumas questões. Como estas outras pessoas reagiram na hora do disparo? O que aconteceu com o corpo, foi retirado ou ficou lá mesmo? Será que o rapaz assassinado tinha alguém para se importar com a sua morte? Infelizmente, acreditamos que estas dúvidas nunca serão solucionadas.
Para mais informações sobre Eddie Adams , descobrimos um documentário , disponível em partes no youtube , chamado “Un Unlikely Weapon”.
no ordinary eyes
Brassaȉ (9 setembro de 1889 – 8 de julho de 1984) é um fotógrafo famoso por suas imagens noturnas de Paris, nas quais as luzes, a neblina e o chão molhado pela chuva são salientes na composição simétrica entre paisagem urbana e natureza.
Mas se Brassaȉ fotografava a Paris vazia, ele também registrava lugares intimistas, como o Café de Flore, famoso pelos frequentadores Sartre e Simone de Beauvoir, que foram eternizados no seu ambiente habitual pelas lentes do fotógrafo. Também é do café que ele fotografava a intimidade de muitos casais em beijos, flertes e namoricos, com imagens tecnicamente muito bem construídas em reflexos nos espelhos.
Dentre as diversas fases fotográficas de Brassaȉ, inclusive pelas formas rabiscadas em paredes, ou pelas séries de fatos cotidianos, como a morte, escolhi a imagem intitulada Marlene, 1957.
Está imagem chamou minha atenção porque ela é um registro cotidiano. É como se ela nos apresentasse duas emoções: a da modelo/atriz estampada na propaganda de rua, com uma lágrima no canto do olho, mas também a contemplação do ciclista, que supõe outra emoção. Assim, ao mesmo tempo, contemplamos duplamente ao observar Marlene e ao analisar a imagem que o ciclista vê. E assim, talvez, podemos enxergar um pouco como Brassaȉ fotografava: “no ordinary eyes”.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Richard Avedon

Fotografia:Ezra Pound,1958
Autor: Richard Avedon
Richard Avedon foi um fotógrafo estadunidense responsável pela expansão da indústria da moda e da era das "super modelos",valorizava as representações irreverentes e naturais das fotografias,foi ele quem mudou os padrões de poses rígidas e formais.Fotagrafou diversos artistas e trabalhou em revistas renomadas como a Vogue .
Esta fotografia retrata Ezra Pound,um poeta norte americano que desenvolveu estudos sobre a poesia moderna e torna-se líder do movimento imaginatista, que pregava a eficácia da poesia sem excessos,mas sim dizer o máximo com o mínimo de palavras.Durante a segunda guerra se diz a favor do regime facista e é internado sob pretexto de ter problemas mentais.
Escolhemos este retrato, pela maneira com que o poeta é mostrado, com uma expressão de dor,angústia,tristeza,desepero, a foto conseguiu nos transmitir a naturalidade com que foi fotografado sem esconder seus sentimentos e assim como sua poesia, mostra o máximo com muita simplicidade.
As cores,a maneira como ele foi fotografado,nos chamou atenção e nos mostrou seus sentimentos e nos transmitiu sensações observando somente seu rosto,parte de suas roupas e sua expressão, assim como em sua poesia o mínimo disse muito e nos transmitiu sensções de angústia,tristeza e dor que ele sentia,acentuada pela cor da fotografia e o modo como ele foi fotografado.
Ana Clara e Beatriz
Thomaz Farkas

Tears - Man Ray

Musician in the Rain - Robert Doisneau

Ao pesquisar sobre o Robert Doisneau eu dei de cara com a fotografia mais famosa dele "O Beijo do Hotel de Ville" (Paris, 1950), e várias outras em que o tema central é o beijo, mostrando o lado romântico tanto do fotógrafo, quanto da cidade - Paris -. Então, encontrei essa fotografia, que me chamou atenção pois expressa um outro tipo de amor, pelo instrumento, pela música. Cuidado, carinho e dedicação é o que a imagem me faz sentir!
O contraste de cores, o cenário e principalmente o personagem deixando de cobrir-se para proteger seu instrumento, fazem um retrato da sensibilidade e fragilidade humana para com o mundo que o cerca. A fotografia deixa de ser um papel e ganha vida, ganha sentimento e um propósito.
Benjamin Abrahão Botto
Gabriel C. de S. Santos e Lígia M. G. Rolfsen
Futebol: Um olhar diferente!
George Rodger

Fotógrafo: George Rodger ( 1908- 1995)
Obra: Campo de concentração Bergen-Belsen, 1945.
Victor Zeferino e Guilherme Vassão
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
The 2011 National Geographic Photo Contest
Já que estamos em uma vibe fotográfica, vi um negócio super legal no site da National Geographic e resolvi compartilhar. Todo ano eles lançam um concurso de fotografias, com várias categorias: natureza, pessoas ou lugares. O concurso desse ano está com as inscrições abertas, mas tem uma ("singela") taxa de $15 por foto e o primeiro prêmio é de $7500 dólares. Mas acho que o mais legal é ficar olhando as fotos, dá pra ver todas as fotos postadas, e tem algumas muito bonitas.
O link do concurso é esse http://ngm.nationalgeographic.com/ngm/photo-contest/
espero que vocês gostem!